Li uma história que certo missionário estava administrando a ceia do Senhor, numa capela, na Índia. Entre os cristãos ajoelhados perante o altar, estavam um ex-brâmane e outra pessoa que tinha sido um pária na índia. O primeiro pertencera a mais alta casta social e o segundo, tão inferior era na escala social, que nem casta possuía. O missionário entregou o cálice a ambos.
Aos olhos de Deus as diferenças de raça, de nacionalidade ou de classe social nada valem. Na igreja cristã todos somos um em Cristo.
Ainda não chegamos a ter uma só igreja, no entanto temos um só pastor.
Nossa tarefa não é empenhar-nos para criar a unidade cristã, mas sim reconhecê-la, aceitar Cristo e ser dirigidos na mente e no coração por seu amor. A unidade deriva de nossa fé em um só Senhor e Salvador.
Uma das mensagens que a celebração da ceia do Senhor nos transmite é a mensagem da comunhão, por isso chamamos esta celebração de Santa Comunhão. Pois nela nos reunimos como família de Deus para celebrar a morte de Jesus Cristo que nos uniu formando a igreja.
O apóstolo Paulo nos recomenda o auto exame para participar deste memorial. Acredito que esta recomendação paulina vai além de um exame moral e ético. O exame que o apóstolo propõem é o exame da unidade. Ele diz: ”Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR” (1Co 11.29). Quem é hoje o corpo do Senhor? É a igreja, ou seja, nós. Ainda no capítulo 11 Paulo cita algumas atitudes dos cristãos de coríntios que revelam que eles não estavam vivendo em unidade.
O sucesso e o fracasso de uma igreja vai depender da sua unidade. A celebração da Ceia do Senhor tem também o objetivo de nos fazer refletir sobre a unidade do corpo de Cristo.
Como está a sua convivência com aqueles que você chama de irmãos? Você pode dizer que tem comunhão com eles? Quantos dias na semana você dedica a convivência com os irmãos da igreja do Senhor?
Não perca o foco de uma vida cristã autentica: Somos igreja quando temos unidade.
Do Vosso Amigo e Pastor, Emmanuel Neto
Rio de Janeiro, 06 de Novembro de 2011
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