Os pensamentos acerca de missões mundiais são os mais variados possíveis. Todo cristão que tem um interesse sobre este tema tem uma opinião particular. Acredito que algumas opiniões são boas e outras equivocadas.
No início da minha caminha cristã fiquei apaixonado com a visão romantizada de missões mundiais. Ora meu desejo era ir para o Japão, ora para o Oriente Médio em algum país de cultura árabe e até para Israel. Quase todos os testemunhos missionários que eu ouvia na minha igreja geravam em mim o desejo de abandonar tudo e seguir o missionário em missões pelo mundo afora. Até que um dia um seminarista me alertou sobre a minha visão romantizada de missões mundiais, pois eu falava para todo mundo que desejava ir para o Japão fazer missões. Esta exortação na minha vida foi o pontapé inicial para o meu amadurecimento sobre missões.
Vejo então alguns acertos e equívocos na igreja de hoje sobre a prática de missões mundiais:
1. Acredito que a igreja caminha certa quando faz missões mundiais, independente se sua região está totalmente alcançada para Cristo. Pois segundo Atos 1.8 que diz: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. A obra da evangelização precisa ser simultânea.
2. Acredito que a igreja caminha equivocada quando superestima missões mundiais em relação a missões locais. Muitos supervalorizam os missionários fora de sua nação, como se sua experiência em outro país tivesse mais valor do que em território nacional. Outros superestimam missões mundiais em relação ao investimento financeiro. Enquanto igrejas locais com pouco apoio financeiro e mínimos recursos tentam sobreviver, algumas igrejas não medem esforços para levantar fundos para missões estrangeiras.
(continua no próximo editorial)
Do seu amigo Pastor Emmanuel Neto
Rio de Janeiro, 13 de Março de 2011
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