segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Examine-se cada um a si mesmo, então coma do pão e beba do cálice.

Pastoral

A celebração da ceia foi instituída por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, na ocasião ELE e seus discípulos celebravam a páscoa judaica (pessah), cujo significado principal era festejar a libertação de Israel da escravidão do Egito.
A participação hoje da mesa do SENHOR precisa seguir o exemplo do próprio Jesus, onde a celebração ocorre entre os discípulos. Na doutrina Batista para ser discípulo de Cristo e membro da igreja é necessário ser batizado nas águas, sendo assim o batismo precede a celebração da ceia.
A prática onde qualquer pessoa independente do seu estado espiritual pode participar da ceia chama-se ultra-livre, que não corresponde ao exemplo de Cristo, que ofereceu a ceia para os discípulos e não para multidão.
A ceia tem caráter simbólico disse Jesus: “fazei isto em memória de mim”, logo toda a celebração deve ser encarada como um memorial, pois é em memória de Jesus. Algumas igrejas compreendem a celebração da ceia de forma diferente. Existe a teoria da transubstanciação que ensina que os elementos do pão e do vinho se transformam no corpo e no sangue de Jesus, outra teoria chama-se consubstanciação que ensina que as substâncias do corpo de Cristo se unem aos elementos da ceia no momento da celebração, outra teoria recebe o nome de presença mística, ensina que Jesus se faz presente de forma mais intensa no momento da celebração e comunica bênçãos através dos elementos.
Jesus prometeu estar presente onde quer que os crentes adorassem: “Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. E se ele está especialmente presente quando os cristãos se reúnem para adorar, então devemos esperar que ele esteja presente de modo especial na ceia. Cristo não está presente independente de nossa fé pessoal, mas somente nos encontra e nos abençoa de acordo com a nossa fé nele. Certamente há uma presença simbólica de Cristo, mas ela é também uma presença espiritual genuína e há bênção espiritual genuína nessa cerimônia, pois onde se manifesta a presença de Cristo algo de extraordinário acontece.

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