TEXTO: JOÃO 2.1-12
Introdução:
Nesta lição estudaremos sobre o primeiro milagre de Cristo realizado em Cana da Galiléia. A partir deste milagre Jesus inicia uma série de sinais comprovando que era o Messias.
I – “FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER”.
É muito desejável que quando haja um matrimônio, Cristo o reconheça e o abençoe. Os que desejam ter a Cristo com eles em seu matrimônio devem convidá-lo por meio da oração e Ele virá. Havia uma necessidade na festa de bodas. Os que são dados a preocupar-se pelas coisas do mundo devem esperar problemas e contar com o desencanto. Quando falamos a Cristo devemos expor com humildade nosso caso ante Ele e, depois, encomendar-nos a Ele para que faça como lhe apraz.
Não houve desrespeito na resposta de Cristo a sua mãe. Usou a mesma palavra quando lhe falou com afeto desde a cruz, mas é testemunho presente contra a idolatria das épocas posteriores que rende honras indevidas a sua mãe.
Sua hora chega quando não sabemos que fazer. A demora da misericórdia não é uma negação das orações. Os que esperam os favores de Cristo devem obedecer suas ordens com prontidão. O caminho do dever é o caminho à misericórdia, e não se devem objetar os métodos de Cristo.
II - O PRIMEIRO MILAGRE DE CRISTO.
O primeiro dos milagres de Moisés foi converter água em sangue (Êx 7.20); o começo dos milagres de Cristo foi converter água em vinho, o qual pode fazer-nos lembrar a diferença que existe entre a lei de Moisés e o evangelho de Cristo. Ele demonstra que beneficia com consolos da criação a todos os crentes verdadeiros e que a eles converte em verdadeiro consolo. As obras de Cristo são todas para bem. Tem convertido tua água em vinho, te deu conhecimento e graça? É para aproveitá-lo; portanto, tira agora e usa dele. Era o melhor vinho. As obras de Cristo se recomendam por si mesmas ainda ante os que não conhecem a seu Autor. O que é produzido por milagre sempre tem sido o melhor de seu tipo. Embora com isto Cristo permite o uso correto do vinho, não anula sua advertência de que nossos corações, em momento nenhum devem carregar-se com glutonaria ou embriaguez (Lc 21.34). Apesar de que não temos de ser melindrosos para festejar com nossas amizades em ocasiões apropriadas, de todos modos, toda reunião social deve realizar-se de modo tal que possamos convidar o Redentor a participar.
Conclusão:
No Oriente, por ocasião, de um casamento até um homem podre pode hospedar muitos convidados. A falta de manjares, que não precisam ser dispensados traz humilhação à pessoa que hospeda. Jesus poupou a seus amigos essa situação embaraçosa. O vinho realmente havia se esgotado, mas ele fez da água nas talhas outro vinho excelente, isto ele pode fazer na sua vida também transformar o lamento em festa.
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