terça-feira, 26 de julho de 2011

LIÇÃO 6: VISITA A JERUSALÉM E MOCIDADE EM NAZARÉ. LUCAS 2.41-52.

Introdução:

Aos doze anos, Jesus pela primeira vez foi a Jerusalém para assistir à páscoa. Enlevado na conversa com os doutores de Israel, ouvindo-os e interrogando-os, ele olvidava tudo mais.
Os peregrinos, voltando de Jerusalém para o norte, usualmente iniciam a viagem bem tarde, e como a 15 quilômetros de distância havia um lugar pitoresco perto de Betel, ali passavam a primeira noite. A tradição antiga diz que este é o lugar onde José e Maria sentiram falta de Jesus. Com que ansiedade e tristeza eles voltaram em busca dele, enquanto se lembravam das feras e bandidos cruéis que infestavam a região! Quando, enfim, o acharam no Templo, as primeiras palavras registradas dão a entender que José e Maria haviam esquecido dos acontecimentos não muito remotos que os deveriam ter preocupado sempre: Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai?

I – JESUS ENTRE OS DOUTORES (Ler Versículos 41-52).

Os pais de Jesus não voltaram até que tivessem permanecido os sete dias da festa. Bom é permanecer até o fim de uma ordenança como corresponde aos que dizem: Bom é estarmos aqui. Os que perderam suas consolações em Cristo, e as provas de que tinham parte nEle, devem refletir onde e quando e como as perderam, e devem voltar. Os que recuperem sua perdida familiaridade com Cristo devem ir ao lugar em que Ele tem colocado seu nome; ali podem esperar achá-lo.
Eles o acharam em alguma parte do templo, onde os doutores da lei tinham suas escolas; estava sentado ali, ouvindo sua instrução, apresentando perguntas e respondendo interrogantes, com tal sabedoria que os que o ouviam se deleitavam com Ele. As pessoas jovens devem procurar o conhecimento da verdade divina, assistir ao ministério do evangelho e fazer tais perguntas a seus anciãos e mestres que tendam a incrementar seu conhecimento.
Os que buscam a Cristo com choro, o acharão com o gozo maior. Não sabiam que devia ocupar-me dos negócios de meu Pai? Devo estar na casa de meu Pai; na obra de meu Pai; devo ocupar-me no negócio de meu Pai. Eis aqui um exemplo, pois convém aos filhos de Deus, de conformidade com Cristo, assistir o negócio de seu Pai celestial e fazer que todos os outros interesses lhe cedam o lugar.
Ainda que era o Filho de Deus, contudo, esteve submetido a seus pais terrenos; então, como responderão os filhos dos homens, fracos e néscios, que desobedecem a seus pais? Como seja que rejeitemos os ditados dos homens, porque são escuros, não devemos pensar assim dos ditados de Deus. O que ao princípio é escuro pode, depois, voltar-se claro e fácil. Os maiores e mais sábios, os mais eminentes, podem aprender deste admirável Menino Divino, que conhecer nosso lugar e ofício é a grandeza mais verdadeira da alma; para negar-nos as diversões e prazeres que não condizem com nosso estado e vocação.

Conclusão:

O capítulo dois de Lucas encerrasse com os anos da obscuridade da mocidade de Jesus em Nazaré, período este em que Jesus aprendeu a fazer os implementos necessários à lavaoura primitiva, onde aprendeu o ofício da carpintaria, neste período também se aplicou a Lei de Deus e se preparou para revelação de sua missão como Salvador do mundo.
Próxima lição. LIÇÃO 7: PREPARAÇÃO DO MINISTÉRIO DE JESUS. MT 3.1-12; MC 1.1-8 E LC 3.1-20.

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