Pastoral
(Efésios 5)
Amados irmãos, estamos vivendo dias maus na cidade maravilhosa, o terror, o medo está instaurado. Vivemos um verdadeiro caos, atentados terroristas, ônibus e carros incendiados, bandidos em massa nas ruas, militares preparados para guerra, o pânico é intensificado pelos boatos que a população cria e espalha. Quando contemplo dias assim fico triste pelos que sofrem, e temo que a dor chegue um dia aos meus, mas não perco a esperança, pois sei que sou peregrino nesta terra, meu lugar não é aqui. Mas enquanto não chegamos à cidade maravilhosa, a Nova Jerusalém precisamos remir o tempo, como diz a palavra de Deus: “Remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (v.16). A palavra remindo na língua original do Novo Testamento é EXAGORAZOMENOI, cuja tradução literal é “comprando fora do mercado”. A idéia de comprar fora do mercado tem o sentido de pagar por alguma coisa o preço justo. Remir o tempo dentro deste contexto é resgatar a boa prática da utilização do tempo, ou seja, dar ao tempo o seu devido valor.
Viver dias maus não é um convite a entrar na caverna do medo e sim um convite a um despertar como diz a palavra de Deus: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (v.14). Ao olhar para os criminosos e as autoridades incompetentes julgamos os seus erros, mas pode ser que parte da corrupção do mundo seja nossa culpa também, por isso a palavra de Deus nos alerta: “vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios”(v.15). Será que a nossa estupidez em relação a nossa missão no mundo pode ter cooperado para construir um mundo assim? Talvez pudesse ser diferente! Não há mais tempo a perder para fazer diferença neste tempo. “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; (vv.17, 18). Necessitamos buscar ter a plenitude do Espírito Santo, pois o caminho para transformar o mundo perdido, começa na transformação das nossas vidas.
Do seu amigo Pr. Emmanuel Neto
sábado, 4 de dezembro de 2010
TEMPOS DE PAZ
Pastoral
(Eclesiastes 3)
O combate contra o tráfico no Rio de Janeiro nos levou a viver um verdadeiro “tempo de guerra”, dias que queremos apagar da memória. O pregador sabiamente escreveu: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (v.1). O povo do Rio de Janeiro, principalmente os moradores das áreas de conflito viveram algumas experiências que o pregador escreveu como: “tempo de morrer“, “tempo de matar”, “tempo de derrubar”, “tempo de chorar”, “tempo de prantear“ e “tempo de guerra”. Nesta experiência que passamos experimentamos todas estas situações, neste combate muitos morreram, outros tiveram que matar, outros tiveram que abrir caminho nas favelas e derrubaram bloqueios, nesta luta contra o tráfico muitos também choraram pelos seus mortos. Com tudo isso participamos do “tempo da guerra”, mas “bendito seja Deus, que não rejeitou a nossa oração, nem desviou de nós a sua misericórdia” (Sl 66:20).
Este combate está longe de acabar até porque a guerra continua, mas “em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos” (Sl 60:12). Estes dias ruins não devem nos parar, pois o nosso mestre Jesus no alertou: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33). Enquanto vivermos neste mundo estaremos sujeitos a viver as aflições desta vida, contudo mesmo vivendo em tempos de guerra podemos viver TEMPOS DE PAZ, pois o nosso salvador no prometeu: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Creio que somente a paz de Jesus pode nos permitir viver tempos de uma verdadeira paz, mas para vivê-la é preciso dar o coração a Jesus, pois a paz verdadeira nasce no interior, e o nosso interior o Senhor conhece bem, então poderemos participar do tempo de plantar, de curar, de edificar, de rir, de dançar, de abraçar, de buscar, de guardar, de coser, de falar, de amar, e do maravilhoso “tempo de paz”.
Do seu amigo Pr. Emmanuel Neto
(Eclesiastes 3)
O combate contra o tráfico no Rio de Janeiro nos levou a viver um verdadeiro “tempo de guerra”, dias que queremos apagar da memória. O pregador sabiamente escreveu: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (v.1). O povo do Rio de Janeiro, principalmente os moradores das áreas de conflito viveram algumas experiências que o pregador escreveu como: “tempo de morrer“, “tempo de matar”, “tempo de derrubar”, “tempo de chorar”, “tempo de prantear“ e “tempo de guerra”. Nesta experiência que passamos experimentamos todas estas situações, neste combate muitos morreram, outros tiveram que matar, outros tiveram que abrir caminho nas favelas e derrubaram bloqueios, nesta luta contra o tráfico muitos também choraram pelos seus mortos. Com tudo isso participamos do “tempo da guerra”, mas “bendito seja Deus, que não rejeitou a nossa oração, nem desviou de nós a sua misericórdia” (Sl 66:20).
Este combate está longe de acabar até porque a guerra continua, mas “em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos” (Sl 60:12). Estes dias ruins não devem nos parar, pois o nosso mestre Jesus no alertou: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33). Enquanto vivermos neste mundo estaremos sujeitos a viver as aflições desta vida, contudo mesmo vivendo em tempos de guerra podemos viver TEMPOS DE PAZ, pois o nosso salvador no prometeu: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Creio que somente a paz de Jesus pode nos permitir viver tempos de uma verdadeira paz, mas para vivê-la é preciso dar o coração a Jesus, pois a paz verdadeira nasce no interior, e o nosso interior o Senhor conhece bem, então poderemos participar do tempo de plantar, de curar, de edificar, de rir, de dançar, de abraçar, de buscar, de guardar, de coser, de falar, de amar, e do maravilhoso “tempo de paz”.
Do seu amigo Pr. Emmanuel Neto
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